Isso porque existe uma forte ligação entre o estilo de vida e a cognição, e a nutrição foi identificada como um dos fatores de risco modificáveis para o declínio cognitivo e a demência. Alguns estudos demonstram uma relação entre o consumo de alimentos ou grupos alimentares específicos e o declínio cognitivo ou a demência, como vegetais de folhas verdes, bagas ou frutas. Além disso, um crescente corpo de evidências sugere que a qualidade de toda a dieta, em vez de nutrientes isolados, é fundamental.2
Pesquisas recentes comprovam, por exemplo, que os hábitos alimentares que levam ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas aumentam significativamente o risco de demência. Por outro lado, uma dieta mediterrânea rica em antioxidantes, fibras e ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 pode ter um efeito protetor no processo neurodegenerativo.1
Nesta videoaula, a doutora Wisje van der Flier apresenta um de seus projetos, que tinha como objetivo identificar fatores de risco relacionados à nutrição para o declínio cognitivo por meio de um estudo longitudinal em um ambiente de clínica de memória. Ela apresenta os resultados e ainda discorre sobre os marcadores nutricionais no sangue ou no líquido cefalorraquidiano e como esses estariam relacionados à progressão clínica ao longo do tempo. Confira!
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Referências
1.Sliwińska S, Jeziorek M. The role of nutrition in Alzheimer's disease. Rocz Panstw Zakl Hig. 2021;72(1):29-39.
2.Wesselman LMP, Doorduijn AS, de Leeuw FA et al. Dietary Patterns Are Related to Clinical Characteristics in Memory Clinic Patients with Subjective Cognitive Decline: The SCIENCe Project. Nutrients. 2019 May 11;11(5):1057.